sexta-feira, 3 de abril de 2009

AS NOTÍCIAS BOAS:O Evangelho para Crentes

Por mais inacreditável que pareça, nossa situação é como a de alguém padecendo
de sede no meio de um imenso, ou morrendo de fome dentro de um
restaurante. A solução do nosso dilema está ao nosso redor, bem perto de nós,
mas não conseguimos tirar proveito disso e continuamos padecendo.
Isso quer dizer também que, por mais fácil que a solução desse mal-estar da
igreja pareça ser, devemos respeitar a força adversária, que mantém cativos ao
medo de Deus dezenas de milhões de crentes no Brasil, e tantos outros pelo
mundo. Portanto, caro leitor, querida leitora, peço que você mesmo se junte a
mim nesta oração, e peçamos a Deus para que nossos corações sejam abertos,
e possamos compreender a altura, largura e profundidade do amor de nosso
Cristo, de que tanto já ouvimos falar, mas que talvez até agora ainda não tenha
conseguido lançar fora o medo de nossos corações.
Quando João em seu evangelho termina seu primeiro texto, que apresenta
Jesus como o Verbo que se fez carne, ele utiliza as seguintes palavras: “A lei
foi dada por meio de Moisés. A graça e a verdade vieram por Jesus” (João
1.17). Isso foi por ele chamado de “graça sobre graça” (bênção sobre bênção)
no verso anterior. Por parte dos enviados de Deus, a passagem da velha aliança
da lei de Moisés (a vida pelas obras, por nosso comportamento segundo os
mandamentos) para a nova aliança do evangelho de Jesus Cristo (a vida pela
fé, pela graça de Deus) não foi de briga, de ruptura, mas de preparação para
a novidade, assim como o melhor amigo do noivo ajuda a preparar a festa
do casamento – essa figura é utilizada por João. João Batista, o representante
supremo da Velha Aliança, não foi um inimigo de Jesus: foi o “amigo do
noivo Jesus”, que se alegra com o casamento de seu amigo, e sabe que agora
sua tarefa acabou, foi completada (João 3.22-30). Como podemos entender as
conseqüências disso para nossa vida com Deus?
A Lei é o modo de vida comandado pelo dever (mandamentos) e pela obediência;
é, no dizer de Paulo, o modo de vida de servo, que teme desagradar
a seu senhor. É um modelo adequado para escravos, mas não para filhos (especialmente
os amadurecidos).Sabemos que atualmente Deus prepara o seu
povo para as Bodas Do Cordeiro. Assim foi preparado o cenário para Deus
finalmente poder se unir (casar) com seu povo, para essa união santa finalmente
poder acontecer de verdade (um casamento não pode ser regido pelo
temor e pela relação de servidão). Por isso, Jesus veio como graça e verdade,
não para condenar o mundo, mas para salvá-lo. E todos os que o recebem com
fé deixam de ser servos, e passam a ser filhos e amigos de Deus, são salvos
do castigo da ira de Deus sobre seus pecados. Porque foi para isso que Deus
amou o mundo e deu seu Filho: não para condenar pessoas à morte, mas sim
para lhes dar vida eterna. Basicamente, esse é o evangelho de Jesus Cristo, a
Nova Aliança, sacramentada com seu sangue, pela sua morte.

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