terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

UM DE DOIS CAMNHOS



Quando examinamos como nos relacionamentos uns com os outros, descobrimos que trilhamos um de dois caminhos: estamos mais interessados no que os outros podem fazer por nós ou estamos mais preocupados com o que podemos fazer por eles. Um bom relacionamento ocorre quando ambos andam coerentemente pelo segundo caminho.
Não basta decidir que o segundo caminho é melhor e depois tentar andar por ele. Até que o fundamento de nossa estrutura caída tenha desmoronado, não conseguimos nos tornar melhores por mero ato de vontade. A tentativa provoca frustração e, de vez em quando, nas pessoas que acham que foram bem sucedidas nesse esforço, um orgulho presunçoso.
Muitos com concordam que esforçar-se por se melhor, não dá certo, mas escolhem outra alternativa desastrosa. Pensam que se primeiro aprenderem a amar a si mesmo, mais tarde será mais fácil amar outra pessoa. O problema com este plano, de ordem prática, está em que nossa necessidade de sentirmo-nos amado é um “buraco sem fundo”. Uma vez que começamos a nos amar, nunca chegamos a amar aos outros. Talvez aprendamos a ser mais assertivos com eles, mas não os amamos de verdade.
Não podemos depender apenas do esforço de amar mais e tornar em prioridade máxima buscar o amor de que precisamos. Pelo contrário, temos que enfrentar o quanto sofremos, quão profundamente desejamos que alguém nos alivie esse sofrimento e, quão pouco confiamos em Deus para cuidar de nossos interesses.
Em seguida, temos que desistir de encontrar um método que nos ajude a confiar mais em Deus. Devemos simplesmente fazer o melhor: andar na luz de sua presença.
Quando vivemos para obter dos outros (e todos que suspeitam da bondade de Deus o fazem) os resultados são sempre os mesmo: inevitável desilusão, realização temporária e amarga solidão.

Adaptado do livro "Atravessar problemas e encontrar a Deus" de Larry Crabb

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