"Replicou-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim, vê o Pai..." (João 14.8-9). A busca por Deus e o conhecimento acerca dele é inato ao homem. Como alguns dizem: dentro do homem há uma bússola direcionada ao criador. Contudo, uma colocação necessária a fazer é: Afinal de contas, qual Deus se crê hoje? Deus fez o homem sua imagem e semelhança, porém o homem tem feito Deus sua imagem e semelhança. Ou seja, a conscientização acerca do ser divino tem sido lida através de óculos conceituais equivocados. Perguntaram a Rubem Alves: Você acredita em Deus? Ele respondeu: Qual Deus? O único e verdadeiro ou esse que foi criado pelos homens e pela religião? A exposição e afirmações acerca de Deus necessitam ser re-aprendidas ou codificadas numa conceituação descontaminada do processo histórico da igreja. Pois, o Deus apresentado atualmente diverge do Deus real. Constantemente somos apresentados a um Deus austero e impositivo, ou vítima da ação e da fé humana. Um escritor disse: "Para conhecer Deus é necessário esquecer Deus". Ele se explica dizendo que pelo ao menos esquecer o Deus que foi apresentado nos últimos anos pela igreja e em muitos casos pelos "teólogos". Um Deus distante da expressão de Jesus Cristo não revela o Deus criador nem o Deus expressado pelo Mestre. Como disse a Epístola aos Hebreus: “Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser... (Hebreus 1.3). Estudar sobre Deus parece loucura, ato de arrogância e "idiotice". Contudo, a nós nos foi dado à capacidade racional de articular conhecimentos teóricos e empíricos que são canais de aprendizado e “revelação” a respeito do criador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário