segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A Encarnação como Modelo


É difícil enfrentar mudanças, principalmente na área do comportamento. No primeiro "sermão" de Jesus aos seus discípulos ele enfatiza a necessidade de mudar ou inverter os valores e reações humanas previstas no dia-a-dia. Bem-aventurados os humildes de espírito, os que choram, os mansos, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os limpos de coração, os pacificadores, os perseguidos. Tudo isso é andar na contra-mão da sociedade em que vivemos. Aprendemos desde cedo justamente o contrário disso tudo. Ir ao mundo ou viver no mundo EM CRISTO exige mudança. Implica participação na vida das pessoas. Significa pensar, sentir, entender e levar a sério os valores daqueles que desejamos influenciar e alcançar com o Evangelho. A encarnação é o modelo. Jesus encarnou o modelo do Pai. Paulo encarnou o modelo de Jesus. Para todos os efeitos, a vida que um cristão leva diante daqueles que procura influenciar é uma prévia de como será a vida deles se assumirem o que estão ouvindo. De modo geral, as pessoas decidem assumir ou rejeitar o cristianismo de acordo com o que vêem. Em última análise, evangelismo não é uma técnica nem vários programas e investidas. É o anúncio de Cristo por palavras e vida encarnacional, ou seja, através do jeito que vivemos e encaramos a vida. "Todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória".

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