terça-feira, 5 de junho de 2012
Quando o Senhor Jesus andou nesta terra, seus principais opositores vieram das duas principais facções religiosas daquele tempo: Os fariseus e os saduceus. A facção farisaica aumentava as sagradas Escrituras. Eles agregavam à Palavra de Deus um punhado de leis humanas e as passavam para as gerações subsequentes. Este conjunto de costumes consagrados, muitos deles chamados de “tradições dos anciãos”, passaram a ser considerados iguais às Escrituras Sagradas.
O erro dos Saduceus estava no outro extremo. Eles subtraíam blocos inteiros das Escrituras —
considerando apenas a Lei de Moisés como digna de ser observada. Os saduceus negavam a existência dos espíritos, anjos, alma, vida após a morte e a ressurreição. O efeito imediato foi que quando o Senhor Jesus entrou no drama da história humana, Sua autoridade foi arduamente desafiada. A razão era simples. Ele não se enquadrava nos moldes religiosos de nenhum dos dois campos. Jesus era visto com suspeita tanto pelos fariseus como pelos saduceus. Não demorou muito para que esta suspeita se transformasse em hostilidade. Logo os fariseus e os saduceus começaram a planejar a morte do Filho de Deus!
Vivemos um tempo em que a história se repete. A moderna cristandade caiu nos mesmos erros dos fariseus e dos saduceus. Por um lado acrescentam pressupostas verdades, imaginam ações do Espírito Santo, sobrepõem normas e regras nunca defendidas e direcionadas por Jesus, afirmam promessas nunca proferidas por Deus, profetizam triunfalismos, etc. Por outro lado, diminuem o que Cristo fez na cruz, pasteurizam a graça, banalizam o sacrifício e denigrem enormemente a imagem pura e simples do Evangelho. Pense nisso seriamente.
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