quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Nós somos seres maravilhosos e ao mesmo tempo insanos. Por isso ao mesmo tempo em que manifestamos coisas tão lindas, agimos muitas vezes com insanidade. Aí, entra a pessoa amada do Espírito de Deus que, além de sua absoluta e graciosa ação dentro de nós ainda usa pessoas simples e próximas para nos direcionar e re-direcionar nossas pulsões.
 
A vida traz riso, alegria, sonho e também choro, lágrimas e dor. Não é possível viver isento dessas realidades. O Evangelho de Jesus não nos isola das tempestades da vida nem das contradições de nosso ser. Pelo contrário, o Evangelho nos ensina como lidar com tudo isso.
O Evangelho não é nenhuma vacina “anti-qualquer-coisa”. É sim um jeito de enxergar a vida e reagir a ela. Ele tem feito isso em mim e me fortalecido. Creio que o Evangelho tem ensinado a muitos por onde apenas o Evangelho - puro simples e real - tem sido compreendido e encarnado.
 
Que bom que em Jesus Cristo somos filhos de Deus. Mas, lembre-se: "Ainda não se manifestou o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele (Jesus), porque havemos de vê-lo como ele é" (I João 3.2).
 
Sou convictamente filho de Deus, mas ainda não sou o que ainda serei. Parece complicado, mas não é. Isso é como uma muda de qualquer árvore frutífera. Quando brota, ela já é uma mangueira ou jabuticabeira ou bananeira, mesmo que ainda não tenha nenhuma manga ou jabuticaba ou banana. Contudo, um dia tais árvores brotarão frutos “plenos”. Quando esse tempo chegar, elas se tornarão o que “já” são, mas “ainda não” se tornaram. Nós já estamos enxertados na videira (Jesus Cristo). Talvez ainda não haja frutos “plenos”, mas um dia... bum - eis aí os frutos, ou melhor – a plenitude. Quando esse dia chegar manifesto foi o que já éramos e o que haveríamos de ser. Assim como a criação, também, esperamos um novo “status quo”, “modum vivendi, pois "sabemos que toda a criação a um só tempo geme e suporta  angústias até agora. E não somente ela, mas também nós que temos as primícias do Espírito Santo, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando adoção de filhos, a redenção do nosso corpo" (Romanos 8.22-23). 
 
Portanto, embora tenhamos o Espírito Santo em nós como uma realidade que nos permite conhecer o sabor da glória futura, também gememos para ser libertos da dor, do sofrimento e das ambigüidades de nosso ser. 
Ansiosamente aguardo o dia em que serei o que já sou. Tendo um corpo e habitando num corpo onde nunca mais voltarei a enfermar, chorar, ser contraditório e morrer. 
Somos salvos pela confiança. E confiar quer dizer, nesse caso: esperar assumir um “status” que ainda não tenho em plenitude. Confio em Deus por algo que ainda não aconteceu, e assim 
sou ensinado a esperar com paciência e certeza.
 
Por causa disso tudo, não paro de semear para a vida. Ainda que gemendo. 
  
Um abraço e firme na esperança - O Mestre Jesus.
 
Paulinho - amado do Mestre
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