segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Simplesmente seguidores de Cristo



Olá!

A palavra que compartilhei ontem em nosso encontro foi simplesmente uma reafirmação daquilo que cremos e que tenho compartilhado nesses anos. Em linhas gerais o que foi falado é que:

O que nós discípula é o Evangelho – É muito importante ter pessoas que nos ajudem, referenciais que podem ser ponto de apoio e orientação. As escrituras dizem que o apóstolo Paulo era e se considerava modelo para outros cristãos. Isso é muito importante. Afinal, quem não precisa de modelos e exemplos que podem servir de parâmetro e companheirismo, não é verdade? Eu preciso. Porém, uma coisa é o que acabei de falar, outra bem diferente é ser conduzido por outros ou discipulado por outros. Na verdade, minha transformação interior, minha renovação da mente, meu comportamento diário não é nem pode ser determinado por ninguém. Nesse sentido é bom reafirmar que quem nós discípula é o Evangelho. Ele é que irá estabelecer dentro de nós mudanças, transformação e renovação. Caso contrário, sempre precisaremos de alguém por perto para determinar o que fazer. Mas, nas escrituras quando o Mestre disse: “fazeis discípulos”, ele não estava ordenando que fizéssemos discípulos e seguidores de nós mesmos, mas apenas Dele e do Evangelho. Só isso. Por isso, quem vive a partir do Evangelho de Jesus tem seu maior discipulador – o próprio Jesus.

Quem nos guia é o Espírito – Quando Jesus estava para deixar o convívio com os discípulos disse que o Espírito dele os guiaria a toda verdade. Isso era para aqueles discípulos e para nós. Novamente quero externar minha convicção que preciso de pessoas que me aconselhem, instruam e ensinem. Isso é importante. Mas, quem deve me guiar no dia-a-dia, quando estou na vida e pela vida é o Espírito da verdade. Ele é que me conhece plenamente. Ele é quem sonda a mente do próprio Deus. Ele é quem tem o poder de me fortalecer, convencer, quebrantar, restaurar, consolar, trazer refrigério, etc. Digo isso, pois milhares de pessoas que se dizem seguidoras de Jesus entregaram suas mentes e almas para serem guiadas por outros de forma absoluta. Não pensam por si, nem pela voz intima do Espírito. Apenas conseguem ouvir a voz exterior do homem ou da mulher, mas a voz interna do Espírito quase não ouvem. Talvez por que não foram ensinadas a dizer: “Eis-me aqui Senhor, fala que teu servo ouve”.


Nosso relacionamento é com pessoas e não com um sistema ou estrutura – Quando falo estrutura ou sistema não estou em nenhum momento dizendo que não temos uma estrutura ou um sistema. Não é isso. Temos estruturas físicas e sistema de conduta que nos possibilitam caminhar como comunidade cristã. Mas, o que estou afirmando é sobre o perigo que muitos correm e na verdade muitos estão vivendo numa relação muito mais forte com o sistema religioso e a estrutura religiosa do que com pessoas. Porém, digo enfaticamente: Jesus, nosso mestre, se ocupava com pessoas. O alvo dele era gente. O sistema da fé era até um problema para Jesus. Algum tempo atrás ouvi um PhD em teologia falando em São Paulo, que muitas vezes a igreja local está tão bem organizada, tão bem estruturada, tão certinha, tudo funcionando de maneira tão bem articulada, que talvez se Deus resolver se derramar ali o povo vai reclamar, pois Deus iria estragar tudo. Nesse sentido a igreja viver com seu sistema e estrutura seria melhor do que viver com uma relação de amor com Deus e em plena ligação com as pessoas que ali estão. Pergunte-se se em alguma igreja alguém errar num determinado ponto, se a liderança vai consultar o Espírito Santo ou o livro de regras da denominação?


O crescimento é na graça e não em algum desempenho religioso - Sabe as igrejas atuais pesam os irmãos pelo desempenho religioso. Pela sua performance. Ou seja, o que ele apresenta de resultado efetivo para a comunidade local. Mas, quando olho para as escrituras, vejo o mestre, os evangelhos e as cartas às igrejas preocupadas em que os seguidores de Cristo cresçam na graça e no conhecimento do Mestre e não em alcançar metas espirituais.


O temor está no Pai, no Filho e no Espírito e não na autoridade humana – É claro que Deus constitui autoridades humanas. Sei também que ele constitui lideres no meio do seu povo. Eu mesmo sou um deles. Mas, uma coisa sou eu estar no lugar de autoridade outra coisa bem diferente é as pessoas terem total temor sobre minha pessoa e não sobre a pessoa da trindade. Para falar a verdade, minha autoridade não é para estar sobre as pessoas, mas para zelar por elas. O apóstolo Paulo dizia que não tinha o direito de ter domínio sobre a fé de ninguém. Nem eu também. Por isso, creio que ainda que seja correto o respeito mútuo entre nós cristãos, entre lideres e liderados, o temor nosso deve estar no Pai, no Filho e no Espírito e não em alguma autoridade humana. Pois, quando estiver longe, distante dos olhos da autoridade humana, a que autoridade nos submeteremos? Eu prefiro me submeter à autoridade máxima que é o Criador.


O desejo é expressar o mestre – Nada mais desejamos do que expressar a vida e o caráter do mestre. Não queremos apresentar uma pessoa religiosa, piegas, careta. Queremos de alguma forma que o viver de Jesus se revele em nossas atitudes e relações. O apóstolo Paulo dizia que a cada dia vivia e morria para que a vida de Cristo se manifestasse nele. Esse deve ser nosso desejo maior. Só isso. Nada mais. Não é nos anularmos como gente. Mas, viver nossa melhor versão em Cristo.


Bom, em linhas gerais foi o que ministrei em nosso último encontro. Um abraço enorme.

Um comentário:

  1. Amado, divulgue este link para pessoas que estão precisando de uma palvra de experança:
    http://www.youtube.com/watch?v=aa-AMYtfXI0&feature=youtu.be&t=8m
    É um vídeo no youtube onde ministro uma palavra de vitória e de experança.
    Vamos pregar o envangelho juntos, um grande abraço, paz do Senhor Jesus Cristo.

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