segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Quem é o seu mestre?



Quem é o seu mestre? Você é discípulo de quem? Sinceramente.
Uma coisa é certa: você é discípulo de alguém. Você aprendeu com alguém a arte de viver. Não ha exceções a essa regra, pois o ser humano é o tipo de criatura que precisa aprender continuamente com os outros a viver. Aristóteles observou que devemos mais aos nossos mestres do que aos nossos pais, pois embora os pais tenham nos dado a vida, os mestres nos ensinaram a vida reta.

Uma das transições principais da vida é justamente identificar quem nos ensinou, nos conduziu, e depois avaliar os resultados que essa orientação deixou em nós. É uma tarefa angustiante, e às vezes simplesmente não conseguimos assumi-la. Mas também pode abrir a porta para a escolha de outros mestres, possivelmente mestres melhores, e acima de tudo um Mestre.

O pressuposto do projeto de Jesus para os seus seguidores na terra era que eles viveriam como seus alunos e colaboradores. Eles o achariam tão admirável em todos os aspectos – sábio, belo, poderoso e bom – que constantemente buscariam estar na sua presença para receber dele orientação, instrução e auxílio em todas as facetas de suas vidas. Pois ele é de fato o cabeça vivo da comunidade do amor em oração em todo o tempo e espaço... Na sua presença a nossa vida interior se transforma, e seremos pessoas para quem o modo de agir de Jesus é o natural (e sobrenatural).

Convém notar que ser discípulo, ou aprendiz, de Jesus é uma coisa bem definida e óbvia. Fazer mistério disso é compreender erradamente o que significa. Não há razão que justifique o fato de alguns duvidarem que são realmente seus alunos. E sempre haverá prova bem clara de que determinado indivíduo é ou não seu aluno, embora talvez não estejamos em posição de colher essa prova e raramente tenhamos motivo legítimo para colhê-la ou usá-la.

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