sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Pela compaixão


"Pela compaixão, é possível reconhecer que a sede de amor que os homens sentem reside também em nossos próprios corações, que a crueldade que o mundo conhece bem demais também tem raízes em nossos próprios impulsos. Pela compaixão, também sentimos nossa esperança por perdão nos olhos dos amigos e nosso ódio em sua boca amarga. Quando eles matam, sabemos que também poderíamos ter feito isso; quando eles dão vida, sabemos que podemos fazer o mesmo. Para um homem compassivo, nada que seja humano é estranho: nenhuma alegria ou tristeza, nenhum caminho ou modo de viver e nenhum modo de morrer".

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