
Dirigindo o carro pelas ruas de minha cidade, ouvi no rádio: “Não perca a noite cristã dance gospel”. No chamado prometiam uma noite alegre, com muita música, torneio de cavalo elétrico, DJ gospel e pista de dança gospel. Fiquei com uma mistura de riso, perplexidade, dó e compaixão. Sinceramente, prefiro boa música, ambiente saudável, pista de dança comum. Isso tudo porque não tenho em minha mente uma cisão entre o ambiente sagrado e o profano. Claro que sei diferenciar lugares e modos. Mas o caso aqui é diferente. A história religiosa foi quem criou esses dois ambientes na mente do pobre e cativo cristão. Muitos estão presos, engaiolados e doidinhos para dar um pulinho fora da gaiola e soltar “o cabo da nau”. Se quero dançar, não preciso legalizar minha dança com uma letra gospel nem com um instrumento ungido. Se quero uma pista de dança, vou a um baile com minha esposa e danço descontraidamente e alegremente. Isso sem ter que quebrar nenhuma influência maligna nem ímpia. Simplesmente vou, danço, curto o momento e volto para minha casa satisfeito. É uma pena que grande parte dos cristãos vive uma dicotomia: o mundo dentro dos ambientes sagrados e o contato com o mundo mundano. Mas, ouvir boa música, dançar com pessoas amadas, curtir bons momentos, são coisas pecaminosas? Precisa legalizar tudo? Ah, em falar nisso, a certeza que tenho é que em muitos casos, religiosos chamam de pecado o que não é pecado e não chamam pecado o que é pecado. Noite dançante com pista de dança, DJ mundano é pecado (pelo ao menos na mente entorpecida de milhares de religiosos). Para fazer tudo isso tem que haver uma exorcização e legalização santa: é só colocar o termo gospel e pronto (ou fazer uma oração antes). Eu não vou nisso. Até porque muitas vezes é de péssimo gosto, de gente oprimida e de olho na gente para depois ‘meter a língua’. To fora. Não estou dizendo nem afirmando que todos os lugares são saudáveis. Todos mesmos. Nem dentro de recintos religiosos, boates, etc. O que torna para mim algo bom e sagrado é meu coração firme nos valores do evangelho, as pessoas com quem estou compartilhando o momento e com que intenção estou curtindo aquele momento. Posso estar dentro de um templo e ali cometer as maiores atrocidades e barbáries. É só olhar para centenas de lugares sagrados. Posso estar num lugar “profano”, “mundano’ e ali ter uma passagem absolutamente pura, boa e salutar. Já fui a alguns bailes de casamento, de namorados, de dias das mães e foi uma benção para mim, minha esposa e nosso relacionamento. Então, nos encontramos nos bailes da vida...
 
 
pastor e assim que as pessoas fazem para sair da rotina que a religiao impoe sobre aqueles que a seguem, me perdoi por falar assim mas e deste jeito que vejo este "baile gostel" e outras coisas que as certas pessoas colocam para tentar falar que so aquilo e permetido por DEUS ..... me perdoi,
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