terça-feira, 13 de julho de 2010

Cuidado com a religião opressora


Tenho passado a maior parte do tempo ajudando as pessoas a ajustar sua relação com Deus. Sinto-me empolgado vendo Deus transformar vidas e as pessoas serem libertadas da condenação que as faz se sentirem excluídas do amor do Pai. Agora, quando leio a vida de Jesus, percebo com muito mais clareza o que Ele estava fazendo: libertando as pessoas da culpa para que pudessem abraçar o Pai. Eu mesmo tenho experimentado uma liberdade crescente em minha vida. Não sou mais movido pela culpa opressora de ter fracassado, nem pelas exigências desgastantes de uma moralidade escravizante. Nunca imaginei que boa parte do que eu considerava ser trabalho espiritual não passava de manipulação da insegurança das pessoas, seja para deixá-las culpadas por fracassar ou para buscar desesperadamente a aprovação dos outros. A religião em forma de igrejas diversas e denominações infindas é que produz isso. Um sistema que explora a culpa de seus fiéis frequentemente com a melhor das intenções e sempre com os piores resultados. Parece funcionar, mas funciona aprofundando a submissão escravizante. No fim, as pessoas acabam viciadas em culpa e oscilam entre a autopiedade e a autoglorificação, sem jamais alcançar a liberdade de simplesmente viver em Deus. A religião faz com que elas pensem que Ele deseja ter com elas uma relação de causa e efeito: se forem boazinhas, Ele será bom para elas.

Adaptado do livro "Por que você não quer mais ir à igreja?

Nenhum comentário:

Postar um comentário