
O evangelho de Jesus Cristo nos chama para fazer parte da História como agentes de transformação no mundo. A convicção do Evangelho anula a capacidade de neutralidade. Jesus mesmo chamou atenção de uma Igreja na Ásia (livro do Apocalipse) por não ser nem fria nem quente. Em outras palavras, por viver uma neutralidade absoluta quanto a existência na terra. Em outro lugar, o Mestre afirmou que quem não for por Ele é contra Ele e quem com Ele não ajunta espalha. A neutralidade na vida e em relação ao evangelho como VERDADE transformadora e revolucionária é evidência que o que se diz crer é puro engano. "Os lugares mais quentes do inferno são reservados para aqueles que, em época de grande crise, se mantêm na neutralidade". Vivemos tempo de crise: Crise de espiritualidade sã, valores cristãos, caráter idôneo, amor sincero, integridade, etc. É por não acreditar em neutralidade que desejo ser sujeito da História.
Fazemos História quando nos sentimos desafiados e resolvemos ir em busca daquilo que não conhecemos.
Fazemos História quando acreditamos que o Deus único e verdadeiro é Senhor da História e que Nele escrevemos a História da redenção.
Fazemos História quando partilhamos nossos medos, nossos desejos, nossas derrotas, nossa conquistas.
Fazemos História quando temos coragem de deixar um pouquinho de nós e levamos um pouquinho do outro.
Fazemos História quando compartilhamos nossos saberes, nossa poesia, nossa música e nossos talentos.
Fazemos História quando caminhamos ministrando a VERDADE e a VIDA na História humana.
 
 
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