
O preço da eterna liberdade é a eterna vigilância. Não só em relação aos perigos que estão ao nosso redor, mas quanto a nós mesmos. Somos seres falíveis. Humanos divinizados, porém humanos. Vivemos num emaranhado de situações que podem nos sobressaltar. Gerando dores, vergonha e constrangimentos imensos. Ser vigilante não é afirmar a completa desventura de ser corruptível. É a sabedoria e o reconhecimento de si mesmo enquanto ser atacável. Quem subestima os perigos da liberdade terá que lidar com a abrupta invasão dos invasores da liberdade. Aí vem o choro, a perplexidade e o cativeiro existencial. Creio na liberdade do ser. Creio no Evangelho. Creio que conhecendo a VERDADE verdadeiramente somos livres. Também creio que enquanto livres seremos eternamente escravos da vigilância. Quem não se lembra do "presente de grego". Um abraço enorme e VIGIE...
 
 
Realmente viver livre, exercer a liberdade é algo díficil. Quero viver livre mas estou continuamente sendo confrontato se meus atos, quaisquer que sejam, terão boa ou má consequencia. Sempre tem alguém nos "filmando", não o Pai amado, mas a vida que nos cerca. Entre ser coerente com o que falamos e vivemos, costumamos mais falar do que viver. Mas descansei quando percebí a verdade: que o Pai me "cerca" com laços de amor. O que deixo de fazer, faço, almejo, descanso, viajo, volto, compro, pago, pego emprestado, vivo, é gerado por amor. O Pai sabe que não acertarei em tudo. Mas Ele me ama. E eu sabendo desta verdade não posso simplesmente desvalorizar tão grande amor. Exercendo a liberdade preciso entender que sou amado e preciso amá-Lo também. Valorizar este Amor é estar escravizado pela eterna vigilancia.
ResponderExcluirQue o Pai nos ajude na vigilancia constante.
William Silva Freitas