
Não há duas histórias, uma profana e outra sagrada, “justapostas” ou “estreitamente unidas”, senão um só devir humano assumido irreversivelmente por Cristo, Senhor da história. Sua obra redentora abrange todas as dimensões da existência e leva-a a sua plena realização. A história da salvação é a própria entranha da história humana. Não há uma história de salvação paralela. Existe uma só história, portanto, uma só vocação à salvação. Isso evita a evasão da história e favorece o compromisso com a libertação. Libertar o oprimido, dar alimento ao faminto, socorrer os pobres e promover o seu protagonismo no processo de libertação já é história da salvação. A salvação – comunhão dos homens com Deus e comunhão dos homens entre si – é algo que se dá também, real e concretamente, desde agora, que assume toda a realidade humana, a transforma e a leva à sua plenitude em Cristo.
 
 
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